Os tambores soam, a morte começa
O filme de terror “The Monkey”, que será lançado em 2025, é uma adaptação do conto homônimo de Stephen King, de 1980. A direção é de Osgood Perkins e Theo James interpreta dois irmãos gêmeos, mostrando um envolvimento fatídico que dura 25 anos.
Desde a batida silenciosa, mas mortal, no início do filme, “O Macaco” conta uma fábula de terror sobre causa e efeito, família e morte, em um estilo frio e deprimente.

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O trauma familiar por trás das bonecas estranhas
Em vez de ser um suspense sobre brinquedos matando pessoas, The Monkey é mais um filme metafórico sobre segredos de família e traumas psicológicos. Hal e Bill, interpretados por Theo James, se afastam quando adultos depois que seu pai desaparece e sua mãe morre repentinamente.
As trajetórias de suas vidas são profundamente controladas pelo macaco tamborileiro. O ponto mais penetrante do filme é que o som dos tambores não é apenas um acessório, mas a personificação das emoções, uma extensão sonora da repressão, da culpa e do ódio.
O ciclo do medo no salto temporal
A narrativa do filme é entrelaçada com duas linhas, 1999 e 2024, estendendo o efeito de horror de “O Macaco” ao destino de toda a cidade. A morte não é mais um cenário de simples susto, mas uma “contagem regressiva” de reação em cadeia que se infiltra lentamente.

Toda vez que alguém dá corda na mola, é uma aposta imprevisível na morte. Quando o público percebe que todas as tragédias são “desencadeadas por humanos”, o verdadeiro humor negro de “O Macaco” surge: é o macaco que mata as pessoas ou são as próprias pessoas que acendem o pavio da morte?
A lacuna entre a ambição de direção e a execução de Perkins
Osgood Perkins demonstrou certa vez seu controle sobre a atmosfera lenta do terror com “The Long Night Reaches”, e em “The Monkey”, ele deu continuidade a essa sensação depressiva, lenta e de baixa saturação.
Embora as imagens e a edição sejam relativamente contidas, o ritmo lento e as transições abruptas na seção intermediária se tornaram os principais pontos de dúvida entre o público sobre “O Macaco”. Principalmente a cena dos irmãos se reencontrando quando adultos e o clímax do desastre na pequena cidade pareceram um pouco precipitados e não conseguiram liberar completamente a tensão criada nos estágios iniciais.
A “Filosofia do Macaco” das Fábulas Negras
“O Macaco” não se contenta em criar terror. Ele tenta explorar questões mais profundas por meio do macaco de brinquedo: O destino pode ser revertido? O amor familiar pode resistir à morte? Os macacos no filme nunca escolhem pessoas e nunca demonstram misericórdia. Enquanto o tambor soar, alguém morrerá.
Esse tipo de “aleatoriedade” na verdade quebra o princípio ético de “equivalência causal” em filmes de terror e, em vez disso, leva a natureza humana a um limite ainda mais absurdo. Em “O Macaco”, a justiça não triunfará sobre o mal, porque o medo não é criado pelo “mal”, mas vem das pontas dos dedos no coração de todos que querem “tentar”.
A batida final não é o fim, mas um lembrete
No final do filme, Hal e Petey dirigiram pela cidade deserta, aceitando tacitamente seu destino de “nunca mais tocar em macacos”. Parecia calmo, mas na verdade era triste.

O verdadeiro horror de “O Macaco” é que este não é um final, mas o começo de um ciclo. Os macacos ainda estão lá, os tambores ainda tocam e os humanos ainda são gananciosos e curiosos.
Como uma nova tentativa de adaptar as obras de Stephen King, “The Monkey” não apenas mantém a essência estranha da obra original, mas também incorpora o estilo sombrio pessoal do diretor. Embora haja pequenas falhas no ritmo, ainda é um filme de terror psicológico que vale a pena assistir.
Especialmente para o público que está cansado de rotinas de sustos e deseja uma análise psicológica profunda, “The Monkey” trará um medo mais implícito, mas duradouro: você nunca sabe se o próximo a bater o tambor será você.