Perdidas

“Nas Terras Perdidas”: Quem é a verdadeira fera sob a pele de lobo?

Uma obra de fantasia na era pós-Game of Thrones

Adaptado do conto homônimo de George R. R. Martin, o filme de ação e fantasia “Nas Terras Perdidas”, lançado em 2025, permite mais uma vez ao público adentrar um mundo desolado, repleto de traição, sangue e destino.

Esta obra, dirigida por Paul Anderson e coescrita com Constantin Werner, não se concentra apenas na sobrevivência e no poder, mas também explora a autodivisão da natureza humana em ambientes extremos.

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Perdidas

Ao contrário dos filmes de fantasia tradicionais, “Nas Terras Perdidas” não tenta retratar um futuro brilhante por meio do heroísmo. Mostra um continente extremamente explorado pela igreja e pela tirania — Terras Perdidas, uma terra onde até a fé foi corrompida.

Neste mundo, a sobrevivência é mais difícil do que a vitória, e a confiança é mais rara do que a força.

O confronto extremo entre Milla e Bautista

O núcleo do filme é sustentado por dois protagonistas: a bruxa Gray Alys, interpretada por Milla Jovovich, e o guerreiro Boyce, interpretado por Dave Bautista.

Essa dupla de parceiros é ao mesmo tempo aliada e oponente. Eles embarcam em uma jornada juntos para encontrar o poder do lobisomem e, à medida que a jornada se aprofunda, a inversão da identidade de Boyce também faz a trama de “Nas Terras Perdidas” explodir com um golpe chocante — descobre-se que o lobisomem é ele.

Milla Jovovich, como sempre, carrega uma camada de fragilidade emocional em sua frieza, enquanto Bautista contribui com uma atuação intensa, que vai da lealdade à selvageria.

A interação deles injeta uma tensão psicológica complexa em “Nas Terras Perdidas”, que não é mais o tradicional “encontrar artefatos e salvar o reino”, mas “ver um ao outro com clareza e se destruir”.

A morte não é o fim, mas um novo ponto de partida

O maior destaque de “Nas Terras Perdidas” é sua atitude em relação à “morte”. Isso não se reflete apenas nos personagens sendo sacrificados um após o outro, mas também na estrutura: a ressurreição de Boyce no final não é um milagre, mas uma manifestação de reencarnação.

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No filme, Gray Alys matou Boyce e deu sua pele de lobo à rainha; mas na última cena, Boyce rastejou para fora do túmulo e embarcou novamente na jornada da vingança.

Este cenário prova mais uma vez que “Nas Terras Perdidas” é uma obra que não se propõe a dar ao público uma “sensação de segurança”, e sua história jamais terá um chamado “capítulo final”.

O contra-ataque feminino: a dupla metáfora da mãe e da magia

Ao contrário de muitos filmes de fantasia dominados por homens, “Nas Terras Perdidas” apresenta personagens femininas multifacetadas: Gray Alys, a rainha, o Executor e outros não são mais apenas ferramentas auxiliares na narrativa masculina. Pelo contrário, eles dominam todo o processo de guerra, traição, desejo e renascimento.

Especialmente a ambientação da rainha – grávida de Boyce, que matou seu amante Jerais, que sabia do ocorrido, mas não o denunciou – não é apenas um assassinato político, mas também um símbolo do processo de autodespertar das mulheres.

“Nas Terras Perdidas” usa a linhagem do lobisomem para sugerir a fusão da mãe com a animalidade, e explora como as mulheres podem completar a escolha da “continuação da espécie” em ambientes extremos.

Estilo visual: Deserto caótico e misterioso do juízo final

O estilo de arte e fotografia do filme é extremamente opressivo. Do túnel de metrô abandonado ao desastre de trem em chamas, “Nas Terras Perdidas” apresenta ao público um mundo que revela vestígios do colapso da velha ordem por toda parte.

Vermelho escuro, verde-acinzentado e a luz azul da magia brilhando na névoa conferem a todo o filme uma textura única de “steampunk mágico”.

O diretor Anderson usa destroços industriais como pano de fundo para combinar tiroteios, magia, fogo e feras de uma forma emocionante. Seja o final de um atropelamento ou o momento em que a magia jorra das ruínas, “Nas Terras Perdidas” prova que a destruição pode ser bela, e a beleza também pode ser sangrenta.

Conclusão: “Nas Terras Perdidas” revela a verdade por trás da fantasia

“Nas Terras Perdidas” não é uma obra de fantasia que torne as pessoas “fáceis de assistir”. Sua visão de mundo é cruel, o cenário dos personagens é frio e os valores são sombrios.

Não diz que a justiça prevalecerá, nem promete que o herói retornará. Apenas apresenta calmamente uma pergunta: “Quando você realmente tiver poder, escolherá vingança, governo ou fuga?”

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Embora o filme tenha recebido críticas polarizadas após seu lançamento, ele sem dúvida adicionou uma nova dimensão ao mundo escrito por George R. R. Martin.

Em “Nas Terras Perdidas”, o verdadeiro mal não vem da magia e das feras, mas do coração humano. E aqueles que escolhem sobreviver no final geralmente não são os mais fortes, mas aqueles que conseguem ver a realidade com mais clareza.

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