Ele não é um rebelde, ele é a resposta para as rachaduras do sistema
“Daaku Maharaaj” conta a história de um homem que deixou de ser engenheiro e se tornou um líder de gangster, e como ele escolheu “restabelecer a ordem” da maneira mais sangrenta possível em meio à traição ao seu país e ao seu povo.
O diretor Bobby Kolli não fez este filme como um típico “filme de vingança”, mas apresentou um “mito popular” nascido em uma terra deserta, da perspectiva de uma pessoa abandonada pelo sistema.
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O filme começa com uma reportagem sobre o cultivo de drogas em uma plantação de chá, mas rapidamente se expande para uma batalha entre justiça e corrupção que abrange duas gerações e vários estados.
Duas linhas de progresso, a raiva na memória brilha na realidade
A parte mais engenhosa do filme é que ele usa duas linhas do tempo, 1992 e 1996, para avançar o filme.Como Sitaram se transformou em Daaku Maharaaj e este último é como ele protege sua neta Vaishnavi como um “guarda-costas oculto” no presente. Daaku Maharaaj.
Os dois versos ecoam um ao outro em ritmo: um é a destruição do idealismo dos jovens, e o outro é o caminho solitário do velho herói para a morte. Especialmente quando descobrimos que Vaishnavi era a “filha póstuma” da traição política e do amor fracassado, a sensação de tragédia do ciclo geracional era quase sufocante.
Balakrishna: Não é atuar, é assumir responsabilidade
Daaku Maharaaj, interpretado por Nandamuri Balakrishna, não é um “protagonista de sangue quente” no sentido tradicional. Seu silêncio, contenção e explosão são quase todos expressos no silêncio.
Ele não é uma “versão indiana do Wolverine” que avança gritando slogans. Ele é um “deus vivo” que escolhe defender a dignidade da aldeia depois de ser traído pela terra, sacrificado por sua esposa e abandonado por seus filhos.
O filme repetidamente foca a câmera silenciosamente em suas velhas rugas, seus olhos manchados de sangue e seu olhar gentil em direção a Vaishnavi, nos lembrando: este não é um personagem violento, mas um herói trágico que perdeu tudo por suas crenças.
Tiroteios, brigas de faca e batalhas geopolíticas
As cenas de luta em Daaku Maharaaj são pesadas: há tiros, explosões e combates corpo a corpo, mas não são vazias. Por trás de cada ato de violência há uma causa e efeito, preparação e apoio emocional.
Em particular, grandes cenas como a explosão na área de mineração, o cerco na plantação de chá e a vingança contra Balwant no hospital não são apenas chocantes, mas também habilmente ligadas a questões reais da vida real na Índia, como disputas de terras, interesses minerais e conluio entre autoridades e empresários.

Essa capacidade de misturar entretenimento comercial com metáforas sociais é a chave para que os filmes do sul da Índia tenham conseguido explodir com frequência nos mercados nacional e internacional nos últimos anos.
As personagens femininas já não são papéis secundários, mas sim papéis-chave
Ao contrário de muitos filmes heróicos dominados por homens, várias personagens femininas em Daaku Maharaaj têm fortes afirmações. Embora Nandini seja a esposa do vilão, ela auxilia Maharaaj como uma “desreguladora interna”.
Kaveri é a preocupação e o apoio espiritual de Maharaaj ao longo da vida; e Vaishnavi é uma “nova geração de mulheres despertas” em um sentido interétnico. Ela é tanto uma fraca no campo de batalha quanto uma testemunha nos cantos esquecidos da história.
A tridimensionalidade desses personagens prova que, além dos hormônios masculinos, o filme ainda mantém uma profunda expressão de família, parentesco e tenacidade feminina.
Só depois de rios de sangue terem corrido, poderemos ter o direito de falar de paz
No final do filme, Maharaaj pessoalmente corta a fita da barragem que leva o nome de Nandini, muitos anos depois de ter sido libertado da prisão.
Naquele momento, ele deixou de ser um “rei bandido” e se tornou uma figura semelhante a um “pai da nação” na memória das pessoas. Este final não glorifica a violência, mas nos lembra que se uma sociedade perde o canal da justiça, o número de rebeldes só aumentará.

“Daaku Maharaaj” conta uma proposição profunda na forma de um filme de gênero comercial: não foi ele quem escolheu segurar a faca, mas o sistema que o forçou a largar a caneta.