O filme de ficção científica sobre desastres de 2017 “Geostorm” foi dirigido por Dean Devlin e estrelado por Gerard Butler, Jim Sturgess, Abbie Cornish, Ed Harris, Andy García e outras estrelas.
O filme se passa no contexto da crise climática global e conta a história de uma tempestade apocalíptica causada pela tecnologia humana fora de controle.
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Embora o filme se destaque nos efeitos visuais, as lacunas lógicas na trama e a caracterização fraca tornam esta obra controversa no gênero de filmes-catástrofe. Então, Geostorm é um desastre épico que vale a pena recomendar ou apenas mais um carnaval visual chamativo? Vamos mergulhar.
O controle climático é uma bênção ou uma maldição?
“Geostorm” se passa em um futuro próximo. Para resolver desastres climáticos extremos, os países construíram em conjunto um sistema de satélite de controle climático chamado “Dutch Boy”. No entanto, o sistema começou a apresentar problemas após três anos de operação, causando desastres frequentes ao redor do mundo.
O protagonista, Jake Lawson, como projetista-chefe do sistema, é chamado de volta à Estação Espacial Internacional para tentar descobrir a causa da falha do sistema. No entanto, à medida que a investigação se aprofundava, ele descobriu que não se tratava de um simples erro técnico, mas envolvia uma conspiração política global.
Esse cenário, sem dúvida, se encaixa nas preocupações da sociedade contemporânea sobre as mudanças climáticas e também explora se a tecnologia pode realmente resolver problemas naturais ou acabará agravando a crise.
O filme tenta desenvolver a trama dentro desse grande cenário, mas o problema é que ele não explora essa proposta em profundidade. Em vez disso, ele está mais inclinado a criar uma cena de desastre tensa e emocionante, o que faz com que o filme perca a oportunidade de explorar mais a fundo a relação entre humanos e natureza.
Os efeitos especiais são chocantes, mas as cenas de desastre são realistas o suficiente?
Como um filme-catástrofe, Geostorm sem dúvida investiu muito em efeitos visuais. No filme, cidades ao redor do mundo sofrem desastres naturais sem precedentes depois que o sistema climático sai do controle.
Dubai foi tomada por ondas enormes, Tóquio foi atingida por uma tempestade de granizo, o Rio de Janeiro foi congelado por temperaturas extremamente baixas e Hong Kong sofreu uma série de explosões devido a correntes de ar subterrâneas anormais. Essas cenas, sem dúvida, trazem um forte impacto visual ao público.
No entanto, apesar dos efeitos especiais impressionantes, algumas cenas ainda parecem um pouco exageradas, especialmente algumas cenas de destruição da cidade, que carecem de detalhes e lógica física suficientes, fazendo com que pareçam abruptas.
Por exemplo, o tsunami em Dubai submergiu a cidade inteira em um instante. Na realidade, embora o poder destrutivo dos tsunamis seja enorme, ele não engolfará completamente uma cidade em alguns segundos.

Comparado a filmes similares, como “O Dia Depois de Amanhã”, os efeitos especiais de “Geostorm” são mais lindos, mas o senso de realidade deixa um pouco a desejar.
O enredo é compacto, mas há muitas rotinas?
Se você é fã de filmes de desastre, descobrirá rapidamente que o enredo de Geostorm é cheio de fórmulas clássicas de “herói salva o mundo”. O protagonista Jake Lawson foi chamado de volta pelo governo, descobriu uma conspiração no caminho e finalmente salvou o mundo no momento crítico.
Enquanto isso, outra história na Terra gira em torno de seu irmão mais novo, Max, que engana os políticos na Casa Branca, em Washington, tentando desvendar os planos do gênio dos bastidores.
Embora esse padrão de enredo seja clássico, ele parece muito estereotipado neste filme. Muitos desenvolvimentos da trama parecem óbvios demais, por exemplo: Por que o sistema de controle climático mais importante do mundo de repente ficaria fora de controle?
Por que Jake é o único que pode resolver o problema? Embora esses cenários promovam o desenvolvimento da história, eles carecem de suporte lógico suficiente, o que enfraquece a tensão e a autenticidade do filme.
Criação de personagens: os protagonistas são atraentes o suficiente?
Em termos de desempenho dos atores, Gerard Butler, um rosto conhecido em filmes de desastre, ainda teve uma atuação decente desta vez.
Seu personagem, Jake Lawson, é o típico “cientista gênio que é chamado de volta”, mas o personagem não tem conflito emocional suficiente para dificultar que o público realmente se envolva em sua jornada.
Em comparação, Max Lawson, interpretado por Jim Sturgess, como o irmão mais novo de Jake, parece ter mais espaço para participar da disputa pelo poder na Casa Branca, mas o desenvolvimento do personagem é muito superficial, fazendo-o parecer uma ferramenta para avançar a trama em vez de um personagem tridimensional real.
O vilão Dekkom (interpretado por Ed Harris) é bem estereotipado. Sua conspiração é simplesmente tomar o controle global, mas o filme não lhe dá detalhes suficientes, fazendo com que seus motivos pareçam absurdos e pouco convincentes.
Em contraste, personagens como os altos funcionários do governo em “2012” ou os cientistas em “O Dia Depois de Amanhã”. Pelo menos faz o público entender sua posição, enquanto os vilões de Geostorm parecem fracos e impotentes.
Vale a pena assistir Geostorm?
Vale a pena assistir Geostorm? Se você gosta de filmes de desastre e quer ver um banquete visual, este filme sem dúvida atenderá às suas expectativas. Embora as cenas de desastre no filme sejam um pouco exageradas, elas ainda trazem um certo impacto e tensão ao público.
No entanto, se você espera um enredo mais profundo ou espera encontrar algo mais reflexivo em um filme-catástrofe, Geostorm pode decepcioná-lo.
No geral, “Geostorm” é um típico filme de desastre pipoca com efeitos especiais incríveis, mas enredo medíocre. É adequado para ser assistido como um filme puramente de entretenimento.

Se você gosta especialmente de filmes-catástrofe e consegue aceitar certas brechas lógicas e tramas rotineiras, vale a pena assistir a este filme. Mas se você quiser ver um filme-catástrofe de padrão mais elevado, talvez deva considerar obras mais rigorosas como “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012”.
De qualquer forma, “Geostorm” mais uma vez nos mostra a impotência dos seres humanos diante de desastres naturais, e também nos lembra que a interferência na natureza pode não ser tão controlável quanto pensamos.